VLT em Campinas, o que deu errado?



O projeto teve muitos erros, entre eles, a construção em tempo recorde sem um estudo mais detalhado. O sistema foi implantado em uma antiga via da FEPASA (Ferrovias Paulista S/A), com a construção das estações e a troca dos trilhos, de bitola métrica para larga (1600mm). O sistema operou com 4 carros construídos pelo consórcio Cobrasma/BN, uma empresa belga, alimentados por cabos suspensos (catenária). Um projeto de média capacidade pensado para uso naqueles anos, faltou pensar no futuro, que a cidade iria crescer e se tornar uma importante região metropolitana. Naquele momento da história Campinas perdeu a grande oportunidade de ter a sua primeira linha de trem urbano de passageiros, pois se os trilhos e as estações tivessem sido estendidas até a região dos DICs (distrito industrial de Campinas), onde bairros inteiros estavam sendo formados e com grande concentração de pessoas, os governos (estadual e municipal) teriam feito um golaço! Faltou visão para o futuro, sobrou projeto de poder e faltou projeto de Brasil onde o maior beneficiado seriam os moradores da cidade!


As gerações de hoje precisam conhecer a história e saber que tudo isso foi abandonado pelo poder público e destruído

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