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Mostrando postagens de julho, 2019

Um Exemplo de Preservação a Ser Seguido

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É da pequena cidade de Louveira SP, de onde vem o exemplo de que nem tudo se perdeu!   Com a população estimada em 43.862 habitantes (censo de 2015), os gestores públicos da cidade se preocupam e preservam a história e o passado da antiga Capivary, que sempre foi relacionada aos trilhos que cortam o município. Louveira pertence a Aglomeração Urbana de Jundiaí e está incluída nos planos do Trem Inter Cidades, o TIC. A Estação Ferroviária de Louveira foto de 2018 A estação de Louveira foi inaugurada em 1872 com o nome de Capivary e era na época a primeira parada no trecho Jundiaí-Campinas, aberto na mesma data. Em 1890 , o prédio original foi demolido para dar lugar a um maior, O prédio que atualmente está lá, foi inaugurado em 1915 , não se sabendo se é a ampliação do antigo edifício ou se um totalmente novo, e o motivo da nova mudança foi a duplicação da linha ferrea entre Jundiaí e Campinas.  Com a entrega da eletrificação desse mesmo trecho em 1921 , foi constru

A que ponto chegamos com os trens?

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Essa postagem tem pouco texto, pois as imagens falam mais que palavras. Houve uma geração de homens no passado recente da história do Brasil que deixaram um legado de destruição nos trilhos do país. Medo? Ganância? Interesses próprios? Não sabemos! Triste! Abandono! Sucata! A famosa locomotiva V8, mesmo sucateada não perde sua beleza! @roaldamundsen

Brasil, não aprendeu a preservar nada, nem sua história sob trilhos

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O triste fim do trem chamado Litorina , 30 anos de serviço entre Campinas, Jundiaí e São Paulo. As litorinas tinham o apelido de “Gualicho” , um famoso cavalo de corridas da época (nascido na Argentina) e que foi o único cavalo da história a vencer o Grande Prêmio São Paulo e Brasileiro do Jockey Club por dois anos consecutivos, em 1952 e 1953 , pilotado por Olavo Rosa. Uma composição do trem Litorina totalmente destruída estacionada na Vila de Paranapiacaba, Santo André (Região Metropolitana de SP). Paranapiacaba é a última cidade antes de começar a descida da Serra do Mar rumo a Santos no litoral paulista.  Fonte: Prof. José Rivaldo Bretemitz visite:  https://jundiahy.blogspot.com/

Conheça o trem Litorina, permanece vivo na memória de muitos!

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Composição na plataforma de Jundiaí Muitos jundiaienses, que estudaram ou trabalharam em São Paulo e Campinas, ainda se lembram das “litorinas ”, tecnicamente chamados TUE (Trens Unidades Elétricos) e ligavam a capital (Estação da Luz) e Campinas com parada em Jundiaí. Esses trens, de propriedade da E.F. Santos a Jundiaí eram operados conjuntamente por esta e pela Cia. Paulista , e pretendiam competir diretamente com os serviços de ônibus recém-surgidos que usavam a Via Anhanguera , então recentemente inaugurada (1940). Não há muitas fotos do trem Litorina na época (autor desconhecido das fotos) Seu peso vazio era de 111,25 toneladas, com potência de 800 HP e podendo acomodar até 198 passageiros sentados em bancos de couro verde e palhinha, a uma velocidade máxima segura de 110 km/h.  Foram entregues à E.F. Santos a Jundiaí entre julho e setembro de 1952, permanecendo em serviço por cerca de 30 anos . Foram construídos pela English Electric, tradicional fornecedora d

Conheça o Ministro da Infraestrutura

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Tarcísio Gomes de Freitas - é engenheiro e atual ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro . Servidor público de carreira vinculado à consultoria legislativa da Câmara dos Deputados, é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e graduado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) ,onde obteve a maior média histórica do curso na instituição.  É militar e foi engenheiro do Exército Brasileiro, chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti . Em 2011, foi indicado para ser diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) , pelo General Jorge Fraxe . Um especialista na sua área de infraestrtura e entusiasta em transporte. ELE REPRESENTA O GOVERNO FEDERAL E PODE VIABILIZAR O TREM INTER CIDADES DA RMC! Entenda mais na próxima postagem...

O Mapa dos Trilhos

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mapa divulgado pelo Governo Federal  do Projeto do TIC O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas -  Sindpaulista , - lança a  Campanha: CPTM CAMPINAS ; o objetivo é propor e falar da importância da extensão das linhas férreas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, até Campinas, atendendo também os municípios de  Jundiaí ,  Louveira ,  Vinhedo  e  Valinhos . A linha ferroviária deverá ligar  a Capital  a  Campinas  e, em um segundo momento, chegar até a cidade de  Americana. A sociedade e autoridades políticas de São Paulo estão envolvidas nesse projeto que por enquanto permanece no papel. Para saber mais visite:  http://www.cptmcampinas.com.br

TIC, parte II

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(c) foto site CPTM Campinas TIC, o Trem Intercidades é um trem expresso de média velocidade que pretende unificar por trilhos, cinco regiões metropolitanas que formam a  Macrometrópole Paulista :  Região Metropolitana de São Paulo, de Campinas, Aglomerado Urbano de Jundiaí, Baixada Santista e Região Metropolitana Vale do Paraíba. O projeto do Trem Intercidades (TIC) é do ex-governador Geraldo Alckmin , mas não teve solução de continuidade devido às trocas de comando na Presidência da República. Agora, porém, pode se tornar realidade porque vai ao encontro da política do presidente Jair Bolsonaro , que é a de revitalizar a malha ferroviária existente e promover a volta dos trens de passageiros no país.

TIC, uma esperança que precisa sair do papel

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Para quem é apaixonado por trens, ver essa linda locomotiva nesse estado é triste! Foram anos de abandono por parte dos governos em todos os níveis e a ganancia de empresários que viam nos trens de passageiros em Campinas, um concorrente a ser eliminado. O preço foi alto e hoje em 2019, Campinas sofre sem trilhos! Mas...nem tudo está perdido, o Brasil está mudando, temos um novo presidente em 2019 e um novo Ministro de Infraestrutura que é um foguete em suas ações. Leia na próxima postagem.

Projeto de Brasil, como faz falta!

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Projeto de Brasil é quando os gestores do dinheiro público (políticos) usam os recursos para o bem e benefício do povo. Quantas obras no Brasil foram realizadas no passado recente levando em conta interesses particulares? No caso do VLT de Campinas o final da história foi triste. Destruição e descaso. A prefeitura campineira não poderia ter cuidado de tudo o que foi construído?  ERA ASSIM... FICARAM ASSIM... Quem pagou a conta? O contribuinte campineiro. Uma qualidade de política que tem que acabar.

VLT em Campinas, o que deu errado?

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O projeto teve muitos erros, entre eles, a construção em tempo recorde sem um estudo mais detalhado. O sistema foi implantado em uma antiga via da FEPASA (Ferrovias Paulista S/A), com a construção das estações e a troca dos trilhos, de bitola métrica para larga (1600mm). O sistema operou com 4 carros construídos pelo consórcio Cobrasma/BN, uma empresa belga, alimentados por cabos suspensos (catenária). Um projeto de média capacidade pensado para uso naqueles anos , faltou pensar no futuro, que a cidade iria crescer e se tornar uma importante região metropolitana. Naquele momento da história Campinas perdeu a grande oportunidade de ter a sua primeira linha de trem urbano de passageiros , pois se os trilhos e as estações tivessem sido estendidas até a região dos DICs (distrito industrial de Campinas), onde bairros inteiros estavam sendo formados e com grande concentração de pessoas, os governos (estadual e municipal) teriam feito um golaço! Faltou visão para o futuro, sobrou proj

VLT em Campinas

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Trens Articulados, velocidade média 80 Km/h, movidos a eletricidade História: O VLT - veículo leve sobre trilhos de Campinas, foi um veículo de transporte de média capacidade sobre trilhos, idealizado na gestão do então prefeito de Campinas Jacó Bittar (PT) , que operou na cidade entre os anos de 1990 e 1995. Construído pela Mendes Júnior em tempo recorde, consumiu muito dinheiro público para anos depois tudo ser destruído (estações e trens articulados). Ao longo do tempo as estações foram abandonadas, saqueadas e a área invadida por sem tetos e os trens articulados sofreram um incêndio em Rio Claro no pátio onde estavam guardados, não sobrou nada. Os trilhos foram arrancados e sumiram, rede elétrica arrancada, literalmente dinheiro rasgado e jogado fora! Ninguém foi responsabilizado.

Trens urbanos, esqueceram de mim...

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Quando a REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS (RMC) foi criada fiquei feliz. Pensei em progresso, municípios buscando o crescimento ordenado e pessoas indo e vindo por boas estradas, transporte de ônibus e trens urbanos! TRENS URBANOS? TRILHOS? Só que não! Durante  anos governos federal, estadual, municipal, empresários rodoviários e burocratas, foram apagando da memória da geração mais antiga a lembrança dos trens de passageiros. E a nova geração desconhecendo a história não reivindicou o que não conheceu! Campinas abandonou seu importante centro ferroviário e a sua bela Estação de Trens construída pelos ingleses e hoje (2019) é um Centro Cultural, desperdício de espaço e finalidades. A EMTU (EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTE URBANO) veio para a  região de Campinas, trazendo os ônibus na cor padrão, construindo Terminais  Metropolitanos e importantes Corredores, mas, não vieram os  trens. Ao comparar  nossa região com importantes cidades  americanas e europeias, onde os trens u